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Água magnetizada, ozonioterapia e hemoterapia: muita propaganda e pouca ou nenhuma eficácia 

Água magnetizada - para não ficar apenas na propaganda, deveriam os vendedores esclarecer se colocam mais átomos de hidrogênio na água, na presença de campos magnéticos extremamente fortes ou acrescentam um sistema de irradiação infravermelho nos seus equipamentos.Seja seja qual for a resposta, os efeitos do magnetismo desses equipamentos não muda em nada, em termos significativos, a qualidade da água.O que se vai ter, em verdade, é apenas água normal. A não ser que alterem sua propriedade ( mais hidrogênio ou mais oxigênio, pois ela continua sendo H2O).

Ozonioterapia: tem vários benefícios, pois oxigena as células, dando-lhe mais vidas ( preserva hemácias). Porém, é um ganha-perde, ou seja, precisa constante reposição, quase igual a vitamina C. O custo-benefício é duvidoso e ainda tem o risco de provocar efeito contrário ( destruir as hemácias), se a pessoa tiver alguma anemia ou glicose elevada, não necessariamente diabética. Não ignoro que esse tratamento é adotado na Alemanha, Suiça, Itália e Cuba, mas integrante do sistema público de saúde, sem nenhum plus. 

Hemoterapia:  Esta terapia, retirar sangue de um local do organismo e colocar em outro, embora pareça ter muitos benefícios, em médio prazo se constata, a troca de seis por meia dúzia, pois o organismo, para produzir macrófagos, precisa de corpo ( substância) que lhe seja estranha. sangue de mim para mim mesmo, muda nada, a não ser alguma lesão na pele, quando mal aplicada.

As crenças populares podem afirmar que se curaram com essas técnicas, o que pode ser verdade. Mas não esqueçamos que sem terapia nenhuma, mas nossa fé, também pode curar. A fé  ativa a imunidade e defesas do organismo. 

 

 

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 O mal de alzheimer - perda de memória, declínio no desempenho das tarefas diárias, diminuição do senso crítico, mudança na personalidade, desorientação tempo-espaço - antecede ao próprio nome, em homenagem ao alemão Alois Alzheimer (inicio século passado, mas se agravou nos últimos 30 anos, por causa da sobrecarga de trabalho, emoções  e informação mal processada. 

Atinge mais mulheres que homens e os menos letrados que os mais cultos. Chega a 9% entre bos velhinhos ( acima 65 anos) na Europa, 7% na América e 5% na Asia, em números redondos.

Para a medicina tradicional chinesa não se trata de problema neurológico para que sejam tratados por neurologistas e psiquiatras.

A causa primária está na fraqueza dos rins ( que produz medula, ossos e cérebro), tanto que não afeta jovens, mas aqueles que trabalharam muito e longamente, viveram sob tensão, adotaram antibióticos, anti-inflamatórios ou remédios para dores e diuréticos.

A causa secundária é que a fraqueza dos rins atinge  o coração, órgão controlador as atividades mentais, o qual generaliza as funções do cérebro. O espírito, a consciência, a  memória, o raciocínio e o sono são todos dominados pela função do coração (neto dos rins).

Reforço dos rins, da qualidade do sangue e calma ao coração produz boa recuperação do doente ou evita a progressão do esquecimento.

Não perder de vista que boa dose de esquecimento, na velhice, é normal e faz parte da seletividade que o cérebro realiza. Selecionando o que memoriza permite descanso e conservação.  Esquecer óculos, chave do carro, do leite ou água postos a ferver, é normal. Não o é quando esquece que usa óculos por mais de 05 anos ou não sabe mais os locais antes frequentados, por várias vezes.

A paciência  dos familiares, o respeito ao habitat sócio-cultural, normalmente perdido, ajudam muito.

Mestre Shen - 03/17