Caxias do Sul, 08 de abril de 2013
Ilustre (s) autoridade (s):
O Hospital Universitário de Santa Maria, vinculado à Universidade Federal do mesmo Município, divulgou no dia 04 último, nota de esclarecimento a respeito da identificação da bactéria resistente ( alguns a chamam de superbactéria), assunto que não é novo, no Brasil ou no mundo, nem exclusivo daquele hospital.
Constata, com razão, que essa bactéria, assim como outras, existe na flora normal do trato digestivo dos indivíduos e, pode colonizar outros locais do corpo. Infecções são desenvolvidas quando ocorrer desequilíbrio entre a quantidade de bactérias e imunidade das pessoas.
A diretoria executiva, através da nota, elenca três fatores que favorecem a resistência das bactérias ao tratamento por antibióticos: tempo prolongado de permanência hospitalar, uso de antibióticos de amplo espectro e procedimentos invasivos, aliados, é claro, à baixa imunidade dos pacientes.
Sugere, por fim, como forma de controle da disseminação desta bactéria: evitar superlotação dos hospitais, manter pacientes em isolamentos ao contato direto com outros, uso criterioso de antibióticos
Em se tratando de casa de saúde e, como tal, prestadora de serviço público obrigatório e relevantíssimo, não poderia, simplesmente, lançar nota para afastar alguma dúvida sobre negligência médico-hospitalar, no controle do tratamento bacteriológico.
Seja neste ou em outros hospitais, a responsabilidade pela propagação da bactéria resistente é do sistema médico-hospitalar, em vista dos seguintes fatos:
1º- quem autoriza ou determina a internação hospitalar ( em tempo mais curto ou prolongado), são os médicos;
2º- quem prescreve antibióticos de amplo espectro são os médicos, tendo em conta que os mais fortes estão sob controle de uso condicionado à receita médica;
3º- quem realiza ou autoriza procedimentos invasivos são os mesmos médicos;
Logo, se esses fatores contribuem para o desenvolvimento das infecções – e a nota de esclarecimento refere isso – então a prática médico-hospitalar convencional, ao contrário do que se tenta fazer entender, contribui para o surgimento ou manutenção do quadro bacteriológico.
O que se esconde, por interesse ou ignorância, é que a prática médico-hospitalar ( e ninguém escapa disso) está refém do sistema de ensino da ciência médica, cujos fundamentos conceituais e programáticos são ditados pelos laboratórios, os quais, na ânsia de vender medicamentos e aumentar seus lucros, nada mais enxergam além dos químicos sintéticos, de duvidosa eficácia.
Se o risco de contaminação não se propaga em ambiente domiciliar, como afirma corretamente a nota, o que justifica as longas internações?
Se a doença da bactéria resistente não se propaga pelo ar, o que justifica o isolamento do paciente?
A nosso juízo, com todo respeito ao entendimento contrário, o que falta dizer – com todas as letras e abertamente – inclusive pelas autoridades governamentais que padecem do mesmo viés, é que imunidade satisfatória no organismo de cada pessoa, capaz de criar-lhe resistência às doenças, só se consegue com alimentação adequada ( vitaminais, proteínas e sais minerais, especialmente). A alimentação rica nessas substâncias constitui a base da produção de sangue e nele está a energia capaz de extirpar os agentes patológicos estranhos ou excessivos ao organismo.
Não se olvidar que as bactérias mais resistentes se alojam em organismo cuja acidez ( pH) é elevada. Aqui haverá necessidade de médicos e hospitais examinarem o equilibrio alimentar, priorizando alimentação alcalina, quadro em que a bactéria não se alimenta e morre.
Não se pode esquecer, também, que o uso indiscriminado de antibióticos, a maioria dos quais prescritos por médicos, dentro dos hospitais, enquanto o paciente está sob esse controle, contribui decisivamente para piorar, ainda mais a capacidade de resistência do organismo, porque cálcio e potássio são exauridos pelos antibióticos e não se mantém no corpo humano de pessoas que não tomam sol ( os raios solares da manhã são importantes para distribuir e fixar cálcio nos ossos).
Assim, em conclusão, parece evidente e mais acertado que pacientes portadores de bactérias ( pois só serão resistentes se fortalecidas) deveriam ser orientados, corretamente, a permanecer repousando em ambiente domiciliar, com mínimo de carga medicamentosa química e máximo de prioridade alimentar alcalina, suprimindo, por alguns dias – uma ou duas luas - todos os alimentos que produzem acidez elevada ( os de origem animal) prescrevendo fitoterápicos ( sabores azedo, amargo e doces naturais), pois neste quadro orgânico as bactérias não proliferam, nem sobrevivem.
A prática milenar da medicina chinesa, sem nenhuma soberba, tem assim agido, inclusive em casos de câncer ou doenças tumorais, com excelentes resultados, pois organismo sobrecarregado (intoxicado) mais favorece a doença do que seu tratamento, sabendo-se que em terra batida, pisoteada, não nasce planta nova.
A verdadeira ciência médica, comprometida com a cura e não com a simples medicação, não pode ficar debruçada em dogmas de aparente cientificidade, cujos nefastos efeitos colaterais, são quase iguais aqueles que se pretende combater, enquanto a natureza coloca ao alcance outros recursos ainda não experimentados ou ignorados. E sem teste nada pode ser comprovado.
Esperando ter jogado algumas luzes ( inclusive discussões acadêmicas), para situação que muitas vezes escapa ao controle das autoridades envolvidas com a saúde pública, colocamos - nos ao inteiro dispor.
Atenciosamente,
Mestre Shen
NB: cópia aos seguintes órgãos: Ministério da Saúde, Secretaria Estadual da Saúde, Conselho Federal e Regional de Medicinas.